terça-feira, 8 de julho de 2014

Sri Aurobindo

Aprendendo a Silenciar a Mente
Durante o tempo em que Sri Aurobindo estava em Baroda, procurou por alguém que pudesse ajudá-lo em seu Sadhana. Seu irmão Barin procurou pelo Guru de nome Visnu Bhaskar Lele que havia conhecido a alguns anos, e o convidou para iniciar Sri Aurobindo.

Este encontro aconteceu em 1908. Bhaskar foi  muito honesto ao dizer que levara muitos anos para tornar sua mente calma e tranqüila, mas concordou em iniciar Sri Aurobindo, que permaneceu com o Mestre Lele em um pequeno recinto por três dias. Durante este dias ele conseguiu realizar o que Lele levou anos para conseguir. Muitos anos mais tarde, Sri Aurobindo escreveu que sua mente tornara-se “Cheia de um silencio eterno”.

Quem anunciou esta grande conquista foi o próprio Lele, porque estava muito orgulhoso de seu discípulo. Ele disse a Sri Aurobindo: “Levei sete anos para tornar minha mente calma e você levou apenas três dias!”. O Mestre Lele era como um pai orgulhoso. Quando o filho transcende as realizações de seu pai, o pai torna-se a pessoa mais orgulhosa do mundo!

Conselho de Lele a Sri Aurobindo

Algumas semanas após conhecer Lele, Sri Aurobindo deveria discursar em Bombaim. Muitas pessoas estariam presentes, era um evento muito significativo. Infelizmente Sri Aurobindo não estava recebendo nenhuma inspiração para o discurso, nenhuma idéia vinha à sua mente. Devido à sua pratica espiritual sob orientação do Mestre Lele, sua mente estava calma e silenciosa. Sri Aurobindo estava naturalmente extremamente preocupado.

Mestre Lele encorajou Sri Aurobindo a ir em frente e fazer o discurso. Lele garantiu que tudo ficaria muito bem. Aconselhou Sri Aurobindo: “Suba ao palco e curve-se diante do Senhor Narayana. Assim que você se curvar se tornará capaz de saber tudo o que deve discursar”.

Sri Aurobindo acreditou no seu Mestre e fez exatamente o que seu Mestre aconselhou. Em seguida, ele fez um discurso maravilhoso e comovente. A partir deste momento, Sri Aurobindo seguiu este conselho para todos os discursos (Dharshans) por ele oferecidos. O mais famoso aconteceu no Uttarpara em 30 de Maio de 1909, após sua absolvição no caso de Alipore. Havia dez mil pessoas na platéia. Foi um discurso imortal, Sri Aurobindo descreveu em detalhes todas as suas experiências espirituais durante o tempo em que permaneceu preso na cadeia de Alipore.

Muitos anos mais tarde, Sri Aurobindo disse: “Eu tenho três coisas de Lele: a consciência de Brahman em silencio, com sua infinita abrangência – uma experiência que era real; o poder de falar e escrever sem usar a mente e, o hábito de colocar-me sob a orientação de um Poder maior do que a mente.”

Sri Aurobindo e o Mestre Lele

Infelizmente Sri Aurobindo e o Mestre Lele não mantiveram um bom entendimento. O Mestre Lele viu que Sri Aurobindo estava progredindo muito rápido em sua espiritualidade. certa vez, quando Lele dava alguns conselhos sobre determinado aspecto da espiritualidade superior, Sri Aurobindo não aceitou seus conselhos em todos os aspectos.  O Mestre Lele disse a Sri Aurobindo: “Se você não aceita o meu conselho, então eu digo a você – você será pelo pelos demônios!”.

“Tudo bem! Estou pronto para ser pelo pelos demônios!” respondeu Sri Aurobindo. “Mas não quero ouvir mais nada”. A  esta altura já era visível que Sri Aurobindo havia atingindo um grau de realização muito maior que a do seu Mestre Lele, ele já não precisava mais de um Guru humano.

O Mestre Lele tinha quatro discípulos muito próximos. Após este incidente um sentimento de infelicidade permaneceu entre os dois e os discípulos de Lele começaram a seguir Sri Aurobindo. Todos os quatro foram morar no Ashram de Sri Aurobindo, tornaram-se muito próximos à Sri Aurobindo permanecendo a seu serviço todo o tempo que fosse necessário. Muitos anos mais tarde, um desses pilares  chamado Champaklal do Ashram foi a New York e mesmo lá honrava o seu mestre diariamente.




Quando se trata de histórias entre Mestres e Discípulos, não há nenhuma regra rígida quando um discípulo de outro mestre deseja mudar de caminho e orientação. Sri Aurobindo naturalmente aceitou todos os discípulos de Lele.

sábado, 28 de junho de 2014

Dzogchen

Meditação Dzogchen

A meditação entre tantos benefícios proporciona relaxamento para nosso corpo, mente e fala, isto possibilita um meio de melhor explorarmos nossa reserva de energia interna. Vivemos tempos de muita ação, a impressão é que tudo tem que acontecer agora. Atraso de segundos são suficientes para causar ansiedade com todos os seus sintomas. Estamos sempre correndo contra o relógio. E o tema de tanta pressa é – felicidade! E o que menos encontramos é justamente a felicidade duradoura. A técnica de meditação Dzogchen possibilita relaxarmos nosso corpo, mente e fala e acima de tudo a energia necessária para bem aproveitarmos a nossa felicidade.
Qual é a filosofia do Dzogchen?
Sabemos que o equilíbrio é fundamental para nosso bem – estar, pela nossa qualidade de vida, prazer e saúde. Porém nunca damos muita atenção a ele porque estamos sempre vivendo de forma acelerada. Sua Eminência o Sétimo Dzogchen Rinpoche ensina que deixar para os momentos de férias o relaxamento, o descanso é uma solução precária de curto prazo, com poucos efeitos duradouros, afinal quando voltamos tudo continua a mesma coisa, muitos dos problemas não resolvidos podem até terem agravados.
“Quando estamos deitados na praia, as nossas mentes ainda estão ativas, ficamos distraídos com as coisas que acontecem ao nosso redor. Tornamo-nos inquietos por ficarmos muito tempo sentado, lendo um livro, ouvindo uma música, conferindo mensagens no celular etc. Mesmo que pensemos que estamos relaxando, não estamos!” diz ele.
Se realmente quisermos experimentar a paz e a liberdade do stress e da ansiedade, precisamos de um método que nos traga um benefício contínuo e não um alivio temporário.
Ao praticarmos meditação diariamente de forma disciplinada obteremos inúmeros benefícios, mas é muito importante seguir os ensinamentos de um professor de meditação. “Quando seguimos um professor de uma tradição autêntica, podemos nos reconectar a uma profunda sabedoria e à experiência de um bem-estar genuíno” ensina Dzogchen Rinpoche que foi educado sob o olhar atento de muitos grandes mestres de meditação do século passado.
Buscando o Silêncio – O silêncio pode ajudar a reduzir muitos desequilíbrios psicológicos modernos, entre eles o stress, a ansiedade, a angústia etc. Esta abordagem da Psicologia Budista está em desacordo com a Psicologia Moderna que incentiva a fala contínua das emoções e pensamentos. Rinpoche acredita, no entanto, que isto pode fazer mais mal do que bem.
“Na linhagem do Budha da Medicina, diz-se que quando falamos demais, nosso pulmão (vento/energia) se expande. Quando o pulmão se expande, ele desestabiliza o equilíbrio natural do corpo, afetando nosso bem-estar”, explica. Costumamos falar sem pensar. Quando falamos menos, produzimos menos pensamentos e conseqüentemente menos problemas. Todos os assuntos que discutimos são os planos orquestrados por nossa mente, a mente nunca relaxa. Para experimentar a paz interior a prática de silenciar o nosso discurso é essencial.
Descansando mente – De acordo com a tradição Dzogchen, todo o nosso sofrimento físico e mental é criado por nosso mente, então quando nós descansamos, podemos reduzir a atividade de nossa mente e as dificuldades que ela cria. Em primeiro lugar, descansar a mente pode parecer impossível, a impressão é que fomos criados para manter a mente ocupada; mas, se formos disciplinados, perseverantes, dedicados, esforçados podemos transformar as nossas mentes, podemos experimentar uma mudança interior.
“Nossa mente é como uma chama da vela perturbada pelos ventos de nossos pensamentos e emoções. A chama da vela é como a luz que irradia nosso interior nos permitindo ver tudo com mais clareza. Da mesma forma, quando você acalmar a mente, os pensamentos perceberá como o relaxamento, a clareza e a confiança surgem naturalmente em sua vida.”. diz Rinpoche. Assim como a chama da vela dança com o vento, assim somos perturbados pelos nossos pensamentos e emoções. A meditação pode inicialmente parecer estranha para os ocidentais, mas com as instruções certas e o acompanhamento de um professor logo perceberá a paz e a tranqüilidade que se refletirão no cotidiano.
Como relaxar a mente:
§  Procure um ambiente calmo e limpo, reduza a luminosidade. Sente-se em uma postura confortável com a coluna vertebral ereta, pode ser em uma cadeira com encosto reto, uma almofada, um Zafu ou um banquinho próprio para meditação. Não é necessário nenhuma postura específica. Descanse suas mãos nos joelhos. “Quando juntamos nossas mãos incentivamos os pensamentos, mas com as nossas mãos afastadas descansando sobre os joelhos, nossos pensamentos dissolvem-se naturalmente.” Ensina Rinpoche.
§  Concentre-se no seu interior. Pode ser que sinta algum desconforto. Pensamentos diferentes, humores e emoções surgem na mente em uma quantidade esmagadora.
§  Não bloqueie os seus sentidos. Poderá ouvir sons dos mais diversos, que talvez nunca tenha ouvido antes, pode ver objetos, imagens. A mente pode fantasiar. Procure não se distrair, nem rotular as possíveis experiências. Permita que os pensamentos e sentimentos desapareçam da mesma maneira que surgiram. Permaneça calmo e relaxado.
§  Mantenha os olhos abertos enquanto estiver meditando, focando em algum ponto à sua frente. Manter os olhos fechados pode causar sonolência, devido ao bloqueio do sentido visual.
§  Assim que a calma se estabelece, a mente naturalmente experimenta um estado de clareza. A Sabedoria só pode surgir em uma mente calma e pacífica. Mente ocupada não tem espaço para a sabedoria. Não desista do desafio, persevere e gradualmente poderá experimentar a clareza.
Você pode no início até duvidar que o método funciona, porque ele é muito simples.  Ao relaxar corpo, mente e fala nos tornamos mais conscientes de nossas ações e de suas conseqüências.
“Nós incentivamos a ação altruísta e a prática da compaixão pelos outros. Uma pequena semente de compaixão pode crescer em uma árvore gigante, mas uma pequena faísca de raiva pode queimar uma floresta inteira” diz Rinpoche.
A raiva geralmente surge da dúvida e do medo, demonstrar a raiva é muito fácil, porque tem sido um hábito de muitos anos. Muitas vezes, nossas emoções podem parecer tão intensas, sentimos que vamos explodir senão nos expressarmos. Conseqüentemente, sermos mais gentis e compassivos parece muito difícil, estamos sempre correndo para resolver os nossos próprios problemas, mudar este comportamento requer muito esforço.
Como podemos reconhecer o sofrimento que as nossas emoções irão criar? Não importa por qual desafio você está enfrentando neste momento, relaxe corpo, mente e fala e encontrará a solução adequada. Tente, comprove!



sexta-feira, 20 de junho de 2014

HINO À GLORIA DO ABSOLUTO



Com um pensamento idêntico a TI, em seu coração rendo homenagem ao Senhor Bhairava, refúgio de quem não tem Senhor. Feito de Consciência, Única, Infinita, sem origem, impregna a diversidade dos seres imóveis e móveis.
Pela energia de Tua Graça, Oh Grande Soberano, este Universo inteiro parece-me doravante, como idêntico a TI, Tu és eternamente meu próprio Eu, que tudo penetra. O medo da transmigração não tem mais razão de ser mesmo se subsistisse uma multidão de atividades forjando terrores intoleráveis dores e enganos.
Não deita sobre mim, OH Exterminador, este olhar carregado de cólera aterrorizante, sobre mim cuja adoração e contemplação do Senhor conferem imutável firmeza, sobre mim, o terrível que sou idêntico à energia de Bhairava.
Senhor! Como as espessas trevas são dispersas pelos raios da Tua Consciência quando Te aproximas. Jamais temerei as ações demoníacas do exterminador, de lama, nem de morte. Louvor a TI!
Eu, a própria Realidade do conjunto de objetos contemplados enquanto raios da verdadeira Consciência manifestam-se, estou apaziguado em TI, o Eu cumulado profusamente pelo Supremo Néctar de Tudo.
Quando o estado de impureza dispensador de tormentos excessivos entra no campo de meu pensamento, OH Senhor, nesse instante preciso surge de mim a chuva do supremo néctar que celebra o louvor de Tua unicidade.

Se Oh Shiva, ascese, votos, banhos quebram o tormento da existência, a feliz lembrança de Tua revelação expande uma vaga de felicidade no meu coração. Esta minha Consciência, OH Senhor Bhairava dança, rejubila-se intensamente, pois lhe é fácil desde o momento que tomou posse de TI, Oh Bem Amado, o cumprimento do sacrifício único, aquele da igualdade, tão árduo para os outros.

HINO ÀS DIVINDADES ESTABELECIDAS NO CORPO



Louvo a Ganapati – que se encarna no alento inspirado, adorado no inicio das centenas de tratados, agrada-lhe dar as graças desejadas, Ele que é venerado por uma multitude de boas e más disposições do Espírito. À Vós Ganesha peço a remoção dos obstáculos à minha prosperidade e ao amor sincero e verdadeiro.
Louvo a Vatuka – chamado de alento expirado que suprime a aflição de seus devotos e cujos pés de Lotus são adorados pelos Sidhas, a assembléia das Yoginis e Yogues e os melhores heróis. Suprima as aflições e agonias da minha vida!
Louvo a Bhairava – felicidade, plena Consciência, que mora no Lótus do meu coração. Venerado perpetuamente pelas Divindades dos sentimentos com a oferenda das fruições de seus próprios objetos. Possa eu amá-Lo e adorá-Lo para todo o sempre.
Louvo sem parar a esse puro e verdadeiro Senhor – Sadguru – cuja natureza é a vigilância. Já que pelo seu poder espiritual, todo o Universo se revela aos amantes como o caminho de Shiva! Revele-se meu Amado Senhor nos meus dias!
Louvo a esta Bhairavi – felicidade que, sob a forma de tomada de Consciência, se aprazem sem detença em manifestar, suscitar e dissipar o Universo. Novamente, inclino-me diante desta Brahmani, cuja inteligência é a natureza. Sentada sobre a pétala do Oriente, Ela adora Bhairava com as flores da certeza.
Louvação permanente a esta mãe Shamvabi que, sob a forma do Eu de pé sobre a pétala do sudeste, oferece a Bhairava as flores do egoísmo.
Louvação perpetua à jovem Kumari, cuja natureza é pensamento. Mantendo-se na pétala do sul, oferece as flores da duvida como culto à Bhairava.
Inclino-me eternamente diante desta energia Vaishnavi, que tem por natureza o som, na pétala do sudoeste, adora Bhairava com as flores do som. Saúdo esta Varahi que se reveste da aparência da pele. Levantando-se na pétala do Ocidente, alegra Bhairava com as flores do tato que arrebatam o coração.
Louvo a esta Indrani, visão encarnada, estirada na pétala do noroeste adora Bhairava com as flores das mais belas cores.
Saúdo a Chamunda, que se denomina língua, estendida sobre o broto do norte, que com os diferentes alimentos dos seis sabores, cultua sempre a Bhairava.
Inclino-me a cada instante diante de Mahalakshimi que se chama nariz, e está sentada na pétala nordeste e que com perfumes variados adora a Bhairava.
Louvo a todo instante o Espírito Senhor do corpo chamado EU dispensador de poderes sobrenaturais. Ele se alia às trinta e seis modalidades do real, honrado nos seus Darshans.
Eu, que em tudo resido, canto deste modo a Rota sempre jorrante das Divindades do meu corpo. Rota vibrante. Experiência concentrada, sempre próxima!
OM! Possamos nós Oh Deuses ouvir com os nossos ouvidos o que é auspicioso; possamos nós Oh Adoráveis Deuses ver com os nossos olhos o que é bom, possamos nós com membros e corpos fortalecidos, cantar os louvores e desfrutar a vida que nos foi dada por Shiva e Kali! OM Shanti Shanti Shanti!
OH Rudra! Tu que mora nos corpos e és o doador da felicidade! Volta para nós o Teu olhar repleto de bem – aventuranças! Apresenta aos nossos olhos as Tuas mais belas formas e tudo o que é bom!
Oh! Morador do corpo, Oh Doador de felicidades, faze benigna a seta que seguras em Tua mão pronta para ferir.  Não causes danos ao homem e ao mundo! Inspira minha mente à procura do estado imaculado, seja o Condutor Supremo e a Luz imperecível dos meus caminhos.
Tu que és imutavelmente puro e todo penetrante, de Ti nasce todo o Universo, possa Tu Shankara nos favorecer dotando-nos de claro intelecto e bem-aventuranças.
Oh! Mahad Yashah! Oh Supremo Senhor Shiva, que és não nascido, somente aquelas raras pessoas libertas do nascimento e da morte encontram refúgio em Teu Ser. Oh Sadashiva! Possa Tua face resplandecente proteger-me e aos meus filhos da miséria humana, dores e sofrimentos para todo o sempre. Possamo-nos agora conhecer momentos de prosperidade, saúde e paz. Oh Rudra! Que Tua ira não destrua nossas vidas, não destrua nossos sonhos, mas faça crescer contínua e freqüentemente o meu trabalho que é Vosso, não destrua nossa esperança de dias melhores.
Eu o invocarei sempre para minha proteção e a dos meus filhos, do meu trabalho e do meu lar!  Possa eu permanecer tranqüila no caos do mundo, possa eu conhecer a força e o poder do verdadeiro amor que a tudo transcende. Possa eu perder todas as formas de temores. Possa eu conhecer as alegrias da vida, o claro intelecto, a abundância de coisas boas, a Luz que me ilumina. Possa eu conhecer a Tua Sagrada presença em minha vida todos os dias!
Oh! Supremo Ser Divino doador de tudo o que há, do Dharma, do Artha, do Kama e do Moksha, possa eu transcender todas as minhas dificuldades e viver com meus filhos momentos de muita prosperidade, paz, saúde, e felicidade como nunca vivemos antes. Que Vós possa também abençoar todas as pessoas que participam da minha vida profissional ou socialmente para que todos possam sentir a força de seu amor! OM Shanti Shanti Shanti!


Novena Ao Mestres Ascensionados

1ª  PARTE
Eu Sou A ressurreição e a vida!
Eu  Sou a energia que uso em cada ação;
Eu Sou a Luz Iluminando cada célula do Ser,
Eu Sou a Inteligência, a Sabedoria, dirigindo cada esforço,
Eu Sou a Substancia onipresente, sem limite, que pode ser usada para moldar a forma,
Eu Sou a força, a compreensão perfeita,
Eu Sou a habilidade a ser aplicada constantemente,
Eu  Sou a Verdade que dá a liberdade perfeita agora,
EU Sou a porta aberta da Luz de Deus que nunca falha,
Dou graças, entro nessa Luz Plena, usando compreensão perfeita,
Eu Sou a vista que vê todas as coisas visíveis e invisíveis;
Eu Sou o ouvido, escutando os sinos da liberdade que tenho agora,
Eu Sou a habilidade de sentir a mais embriagadora fragrância, à vontade,
Eu Sou a totalidade de toda perfeição que desejo manifestar,
Eu Sou a compreensão total, poder e uso de toda essa perfeição,
Eu Sou a revelação total, poder e uso de toda essa perfeição,
Eu Sou a revelação total e uso de todos os poderes de meu ser que Eu Sou;
Eu Sou o Amor, o Magno poder motriz através de toda a ação

2ª e 3ª PARTE

Oh! Deus Todo-Poderoso, presente em nossos corações;
Vós Poderosos Eu Sou, Grandes e Excelsos Mestres Ascensionados;
Apelamos a Vós, libertai-nos de todos os implantes negativos e protegei-nos,
Protegei-nos em vosso abraço de Luz!
Hoje! Agora! Sempre!
Eu Sou livre! (3x)

Eu Sou a misericórdia dos Senhores do Karma,
Dispensada a todas as almas para sua libertação,
E  agora irradiada e eternamente sustentada. (verso todo 3x)
Eu Sou Livre! (3x)

4 ª e 5ª PARTE

OH! Mestres de Luz, apelo a Vós!
Vinde, vinde, vinde e dispersai vossa Luz do Perdão sobre mim,
Para que eu possa perdoar a todos esses seres negativos,
Que fazem ou tentam me fazer mal!
Eu perdôo! (3x)

Eu apelo ao Cristo para acalmar meus medos e para apagar todo mecanismo de controle externo que possa interferir com esta cura. Eu peço a meu Ser Superior que feche a minha aura e estabeleça um canal de Cristo para os propósitos de minha cura, para que só as energias do Cristo possam fluir até mim. Não se poderá fazer outro uso deste canal que não seja o fluxo de energias de Cristo.

Peço que todo o meu corpo seja envolvido pela sagrada chama transmutadora violeta durante todo este processo de cura. Agora apelo ao Arcanjo Miguel, da décima terceira dimensão, para que sele e proteja completamente esta sagrada experiência. Agora apelo ao Círculo de Segurança da décima terceira dimensão para que sele, proteja e aumente completamente o escudo de Miguel, assim como para que remova qualquer coisa que não seja da natureza do Cristo e que exista, atualmente, dentro deste campo.

Agora apelo aos Mestres Ascensionados e aos nossos assistentes Crísticos, apoiados pelas naves que removam e dissolvam completamente todos  e cada um dos implantes negativos e suas energias semeadas, parasitas, armas espirituais, dispositivos de limitação e maldições impostos, tanto conhecidos como desconhecidos.

Uma vez completado isso apelo pela completa restauração e reparação do campo de energia original fundido com a energia dourada de Cristo. Eu Sou livre! (3x)

6ª PARTE

Eu revogo e renuncio a todos e a cada um dos compromissos de fidelidade, votos, acordos ou contratos de associação que já não servem a meu bem mais elevado nesta vida, vidas passadas, vidas simultâneas, em todas as dimensões, períodos de tempo e localizações ou onde quer mais, na Mente de Deus.

Eu agora ordeno a todas as entidades negativas que cessem e desistam e que abandonem meu campo de energia, agora e para sempre, e em forma retroativa, tomando seus artefatos, dispositivos e energias semeadas consigo.

Para assegurar isto Eu agora apelo ao Sagrado Espírito Santo para que seja testemunha da dissolução de todos os contratos, dispositivos e energias semeadas que não honram a Deus Pai-Mãe. Isso inclui todas as alianças e seres que não honram a Deus Pai-Mãe como Ser Supremo. Ademais, Eu peço que o Espírito Santo testemunhe a liberação completa de todos os contratos, dispositivos e energias semeadas, tanto conhecidas como desconhecidas, que infringem a vontade de Deus Pai-Mãe. Eu declaro isso adiante e retroativamente. Que assim seja!

Eu, agora, volto a garantir minha aliança com Deus Pai-Mãe através do domínio do Cristo, e a dedicar meu ser inteiro: físico, mental, emocional e espiritual à vibração do Cristo, desde este momento, em diante e em retroativo. Mais ainda, dedico minha vida, meu trabalho, tudo o que penso, digo e faço e todas as coisas em meu ambiente que, todavia, me servem à vibração do Cristo também. Ademais, dedico meu ser à minha própria maestria e ao caminho da ascensão, tanto do planeta como o meu.

Havendo declarado tudo isso Eu agora autorizo ao Cristo e a meu próprio Ser Superior que façam mudanças em minha vida para acomodar esta nova dedicação e Eu peço ao Espírito Santo que testemunhe isso também.

Eu agora declaro isso à chama  masculina – feminina de Deus. Que seja escrito no Livro da Vida. Que assim seja. Graças a Deus! Eu Sou livre! (3x)

7ª PARTE
 Eu Sou Luz! Que venha a Luz!
Eu Sou Luz! Que desça a Luz!
Eu Sou Luz! Que seja a Luz! Assim seja e assim será!

Declaração
Eu declaro ao Universo que estou apta e pronta a viver a partir de agora e para sempre, uma vida de abundancia financeira, com saúde, paz familiar, amigos e amores, trabalho prazeroso e bem remunerado, para o bem estar de todos os envolvidos. Que assim seja, e assim está feito!


OBS.: recomenda-se fazer por 21 dias.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Advaita Vedanta

 As UPANISHADS

  Vedanta significa o “fim dos Vedas”. E a palavra sânscrita VEDA significa “conhecimento”. Sri Krsna ensina no Bhagavad Gita – “O conhecedor é a minha própria alma”.
São quatro os Vedas – Rg, Atharva, Sama e Ayurveda – são compostos de hinos sânscritos com uma métrica própria, contendo inúmeros Mantram para diversas divindades e intenções, devoção e culto. Existem Mantram para Yajna – sacrifícios, outros para o corpo, mente ou alma.
As Upanishads são um conjunto de textos sânscritos escritos por diferentes Rish’s, que contêm um conhecimento profundo sobre Brahman – O Absoluto e Atman, que é a parte de Brahman que está em todos nós. Algumas Upanishads estão na forma de perguntas e respostas, outras com a rica mitologia indiana e através delas obtemos ensinamentos e reflexões. Muitas Upanishads são conhecidas pelo nome do Rishi que a escreveu como a Katha Upanishad, outras têm o nome do primeiro Mantra que a inicia como a Ishavasya Upanishad e outras são nomeadas segundo sua característica como a Prashnopanishad.
As Upanishads são um legado à humanidade. Os ensinamentos são instigantes, provocantes e quando estudados com disciplina enriquecem o ser e provocam transformações na visão de mundo, ética, crenças e até mesmo comportamentos. Afinal o estudante que tiver uma mente inquieta, inquisitiva, quer conhecer a realidade à sua volta, quer desvendar os segredos da Natureza. À medida que estudos os textos canônicos, ou os textos épicos como o Ramayana e o Mahabharata que contem o Bhagavad Gita, espanto e surpresa tomam conta do aluno. Por isso é muito rico estudar em grupo, onde a troca de impressões e experiências aumenta a compreensão e o conhecimento. As Upanishads funcionam como guias do caminho da espiritualidade indiana. No Bhagavad Gita 4.34 está escrito: o estudante tem que se aproximar, perguntar e servir para adquirir conhecimento.
Muitas perguntas surgem na mente do neófito sobre a criação e a origem do Universo, a natureza da vida e da morte, a evolução, a gestão e a administração do Cosmos. Para estes questionamentos sugiro o estudo das seguintes Upanishads – Aitreya, Brihadaranyaka, Shwestashwatar, Prashna e Chandogya.
1.    AITREYA UPANISHAD – O Rishi que o escreve chama-se Mahidas. Esta Upanishad tem três capítulos. O primeiro capítulo fala sobre a criação do Cosmo. O segundo trata da criação do ser humano, da transmigração da alma e da sua liberação. O terceiro fala da natureza da alma e do divino. Neste maravilho texto encontramos: “Atma va idameka evagre aasit nanyatkim chinmishat, as eekshat lokan nu srijai iti – Antes da criação só Paramatma – a Alma Suprema existe. Ele viu e desejou criar.” E a Upanishad continua: “Atma va santatih jayate – é o Eu, o procriador que renasce na forma de sua descendência”.
2.    BRIHADARANYAKA – Seu nome significa – Brihad (volumoso) e foi escrito em uma selva (Aranya).  Este texto contem seus capítulos, contem fabulas e o dialogo entre Yagyavalka e Janaka, Maitreye, Gargi e entre Gargya e Ajatshatru. Nestes diálogos, segredos complexos são explicados, como a origem do Tempo, da fala, da essência da vida (Prana). Também encontramos nele algumas declarações: a) O Senhor fez os sentidos extrovertidos porque estes são atraídos pelos objetos dos sentidos, b) O Criador é um só e incomparável, não há um segundo. C) Toda a criação é auto encarnada.
3.    SHWETASHWATAR – Esta Upanishad também leva o nome do Rishi que a escreveu. É um verdadeiro tratado sobre a criação de átomos, elétrons, prótons e a estrutura das células. Explica o papel do tempo, da natureza, destino, das cargas positivas e negativas do imã. Além de explicar a relação existente entre o Divino, o homem e a natureza. Entre tantos ensinamentos encontramos – Toda a natureza é somente uma ilusão criada por Brahman, que diz “Sou Um, mas torno-me múltiplo”.
4.    PRASHNOPANISHAD – Esta Upanishad é na verdade uma série de perguntas e respostas formuladas por: Sukesh, Satyakam, Gargya, Kaushalya, Vaidarbhi e Kabandhi. Entre as perguntas temos: Como acontece o processo da criação? A importância da essência da vida (Prana). E também a descrição da vida após a morte. Aprendemos com ela que Prana e Rayi (ativo e passivo) são necessários para o processo criativo.
5.    CHANDOGYA – Esta é uma Upanishad muito volumosa, dividida em oito seções e cento e cinqüenta e quatro subseções. Foi compilada por Angirus. Nela aprendemos que os elementos físicos (água, luz etc.) são necessários para dar suporte aos elementos mentais e psicológicos como a fala, atenção etc. Também aprendemos sobre o desenvolvimento da espiritualidade “O Supremo brilha em todos os lados” ou “A busca do Eterno e Infinito é felicidade suprema”.
6.    ISHAVASYOPANISHAD – Ela tem este nome, porque a primeira palavra é “Ishawasyam”. Esta Upanishad afirma a verdade da onipresença do Divino, ensina que devemos ter a atitude do sacrifício e de uma vida de boas ações, sem cobiçar riquezas.
7.    MANDUKYA – Esta também recebe o nome do Rishi que a compilou. Explica que Brahman é onipresente no Mantra “AUM”. Análisa esta Mantra, sua composição, aspectos e do Saber humano. Os quatros estados de consciência – Vigília, Sonho, Sono Profundo e Turya. Explica as cinco constituições da estrutura do corpo humano, a capacidade de realizar, a essência da vida, dos desejos da mente humana, conhecimento, ego e intelecto. Nela se refere a Brahman como “Ele” ou “EU”, o devoto como Bhakta e a alma do conhecedor como Jnani.
8.    MUNDAKA – Ela explica que todos os conhecimentos podem se tornar conhecidos. O observador Acharya ensina que o conhecimento é de dois tipos: Para (Superior) e Apara (Inferior). A primeira leva à libertação e auto-realização. Aprendemos que a verdadeira educação é aquela que tem como objetivo a libertação.
9.    KENOPANISHAD – Kena significa – por quem. A primeira questão da Upanishad é – Quem desvia a mente para os objetos dos sentidos? Em outras palavras, qual é a força motriz por trás de todas as atividades (física mental ou emocional). Ela estabelece de forma detalhada sobre a existência do Poder Supremo que permeia, orienta e controla todo o Universo. Este Poder é descrito como inimaginável e indescritível existente na forma de Jivatma (alma individual) e Paramatma (Alma Suprema).
10.        KATHOPANISHAD – Foi compilada pelo Rishi Katha, e é uma das mais conhecidas pelo diálogo entre Naciketa e o Deus da Morte Yama. Devido à insistência de Naciketa, Yama revela os segredos da autorealização.
11.        TAITTIRYA – Esta Upanishad é dividida em três partes expõe o antigo sistema educacional. A primeira parte fala da educação, a segunda da felicidade suprema e, a terceira explica a adoração do Supremo. Ensina sobre o processo de aprendizagem, pronúncia, recitação, fonologia, morfologia, semântica, sintaxe. Sobre os deveres do aluno e do professor, a essência da educação, do estudo das escrituras e do desenvolvimento do espírito do estudante.
Participar de um grupo de estudos das escrituras canônicas da Índia, e também da visão de diferentes Mestres proporciona esclarecimentos, informação e educação para o ser humano.


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Querendo transformar sua vida? Pratique Mindfulness

Querendo transformar a sua vida?
Muitas vezes ouvi, “mente vazia, oficina do diabo”. Pacientes e alunos reclamam da dificuldade de manter a mente calma, os pensamentos ruminantes são constantes tanto de dia como à noite, causando insônia, cansaço físico, diminuição da criatividade entre outros fatores. Parecem incapazes até mesmo de diminuir a atividade mental.
Recomendo a pratica de Meditação Mindfulness no consultório, ou de outras técnicas que ensino da Oficina de Meditação e Saúde como um recurso para acabar com o stress, a depressão e a ansiedade. Meditar diminui os pensamentos ruminantes, os praticantes disciplinados chegam a eliminá-los. Sempre aviso que não é na primeira prática que isto acontece, meditação exige compromisso e disciplina.

Existem vários estágios na prática meditativa, e não evoluímos da noite para o dia e nem pulamos os estágios. Cada um percorre a jornada no seu devido tempo, de acordo com seu esforço e psicologia individual. Por isso é muito importante a existência de um instrutor de meditação, que vai acompanhando o processo de cada aluno individualmente, gerenciando as expectativas, orientando nas dificuldades, até que a prática meditativa se torne um hábito saudável e diário e o praticante começa a perceber os profundos benefícios da meditação.
Aqui seguem algumas dicas:
1)     Simplesmente Seja – quando estiver praticando uma técnica de meditação, simplesmente seja você mesmo. Não há nada para ver, nem para acontecer. Meditando com uma intenção específica ou sem nenhuma intenção, tudo o que deve acontecer é que o praticante entre no seu estado natural de SER. Não há nada para fazer, nem para acontecer.
Quando sentar para meditar, estabeleça um tempo, peça para alguém avisá-lo sutilmente, ou ponha um alarme.  Deixe tudo o mais de lado. Assuma um compromisso com você mesmo. Quando terminar sua prática permaneça ainda sentando por alguns minutos. Mantenha-se presente e consciente. Este é um momento somente seu, de estar com sua essência.
2)     Mantenha – se Consciente – acho incrível quando leio ou ouço que meditar é fácil. Acolher um silêncio mental manter-se na calma e na serenidade é difícil e por causa disto muitos desistem. Ensino meus alunos a testemunharem o silêncio mental, sem brigar consigo mesmo quando algum pensamento aparece.
Quando este silêncio acontece, fica mais fácil estar presente na meditação. Torna – se prazeroso meditar. É neste momento que começamos a nos descobrir, de nos autoconhecermos. A meditação nos revela um mundo interno que desconhecemos. Por isso é muito importante que se tenha um local para praticar, silencioso, neutro e confortável. Pode sentar no chão em uma almofada, Zafu ouno Seiza (banquinho) de forma equilibrada, centrada, confortável. Não confortável demais que permita uma soneca.
3)     Consciência Corporal – o ideal são olhos semi - abertos, mas pode fechá-los para observar a si – mesmo, sua temperatura, as sensações e percepções, ajustando o corpo até ter certeza que está confortável, respirando profundamente algumas vezes, ouvindo seus sons internos, atendendo à todas as necessidades do corpo, criando a unidade mente/corpo. É importante fazer um Body Scan, observando pontos de tensão e relaxando-os.
4)     Respiração – normalmente respiramos aproximadamente quinze vezes pó minuto de forma involuntária. Quando praticamos respiração nosso metabolismo diminui, podendo chegar a três respirações por minuto. Respirar corretamente é muito importante. Observe a qualidade de sua respiração, o ideal é que seja abdominal. Mentalmente siga sua respiração, observe que ela pode ser voluntária e involuntária. Respiração é vida, vida que flui para dentro e para fora. Podemos estabelecer o ritmo da respiração, fazer pausas. Conheça a qualidade de sua respiração.
5)     Consciência Emocional – é comum os alunos tomarem mais consciência das suas emoções conforme vão evoluindo na meditação. Começam a perceber quando uma emoção específica está chegando, como a raiva por exemplo e assim não precisam agir no piloto automático, meditar possibilita entre tantas coisas que cada emoção tenha o seu lugar dentro do nosso mundo interior. E desta forma podemos parar de classificá-las, negá-las, justificá-las. Cada uma pode ocupar o seu lugar dentro do nosso corpo.
6)     Diálogo Mental – muita coisa acontece conosco quando estamos meditando. A mente revela toda a sua capacidade de perturbar a prática com pensamentos inúteis, tagarelice, fantasias, planejamentos. Nunca nos disciplinamos para a calma mental, a mente literalmente grita por atenção. É neste momento que tomamos consciência do nosso diálogo mental. Mas não somos este diálogo. Não devemos gastar nossa energia dando atenção à mente e o fluxo de pensamentos que surgem. Apenas testemunhe seus pensamentos e permita que eles vão embora do mesmo modo que vieram. A meditação nos ensina a observar a mente, acalmá-la até chegarmos ao prazeroso silêncio mental.
7)     Disciplina – A prática meditativa deve ser feita diariamente. Devemos escolher um momento dentro da tão comprometida agenda para meditar. Quando temos disciplina e comprometimento vamos percebendo que o tempo de silêncio mental aumenta. Cada minuto de paz mental é uma vitória. Reconheça isto. Congratule-se! Quanto mais praticar mais perto de encontrar paz e serenidade estará. Cada prática é um passo na longa jornada. A cada prática vamos conhecendo melhor o nosso mundo interno, aprendendo que não somos nossos pensamentos. Que podemos nos controlar melhor diante das  diferentes situações do dia-a-dia.
8)     Transformação – se seguimos as instruções do nosso mestre, dia – a – dia vamos evoluindo na meditação. Podemos começar a explorar nosso rico mundo interior. É importante observar que assim como os pensamentos vêm e vão, o silencio também. Nossos dias também não são iguais. Nós não somos os mesmos do dia anterior. Por isso não se julgue nem critique, mas abra-se para novas experiências, novos comportamentos. Mantenha sempre uma atitude positiva, aprenda a perdoar-se se falhar, mas não desista. Insista! Crie compromisso consigo mesmo.
Uma das importantes descobertas das muitas pesquisas científicas sobre a meditação, é que o praticante vai descobrindo novas fontes de inteligência. Sabemos que os praticantes avançados de meditação tem a massa cinzenta do cérebro aumentada.
Aprendemos a ouvir nossa voz interior, temos mais insights, sussurros reveladores. Descobrimos um aumento na criatividade, nas ações pró-ativas, muitos aspectos de nós que estavam latentes se revelam. Uma riqueza surge através do silêncio. Precisamos apenas estar atentos. Quando chegamos neste estágio estamos alinhados com o Universo, nos curamos de muitos males, aprendemos novos ensinamentos.
9)     Adquirindo Sabedoria – conforme avançamos na jornada meditativa podemos acionar nossos arquétipos. Podemos  fazer perguntas e lançá-las dentro de nossa mente silenciosa e permanecer no silencio aguardando uma resposta. Que pode vir ou não. Que pode vir em outro momento ou situação. Porém reconhecemos a resposta quando ela vem. É um processo pacífico, sem regras internas pré - definidas, concretas. Nossa sabedoria interna vai revelando-se aos poucos, respeitando nossa capacidade de percepção e nosso compromisso conosco mesmo.
Meditar não vai torná-lo somente mais inteligente, muitos outros benefícios na saúde física, mental e emocional vão surgindo conforme nos dedicamos à prática. Nossa vida flui melhor, o que não significa que vamos ficar livres dos problemas. Mas nosso olhar sobre ele e as nossas ações se modificam. Saímos do piloto automático e deixamos que nossa essência assuma as rédeas da nossa vida. É assim  que a transformação acontece!

Sonia Ap F Santos (Saleela Devi)




segunda-feira, 2 de junho de 2014

ADVAITA VEDANTA

Formação - Grupo de Estudos
Introdução ao Pensamento Filosófico Oriental

Poucas Vagas
Conecte – se com o sagrado dentro de você!
Estamos formando uma nova turma para o Grupo de Estudos do Pensamento Filosófico Oriental – com o objetivo de estudarmos as escrituras canônicas da Índia Antiga, os grandes Mestres e seus ensinamentos como? Meher Baba, Osho, Ramana Maharishi, Maharishi Mahesh, Nisagadhartha, Shri RamaKrsna, Yogananda, Budha  entre outros que propuseram grandes questões humanas. As aulas não serão somente teóricas mas também reflexivas sobre o universo do autoconhecimento, do desenvolvimento de consciência, dos exercícios do pensamento que são capazes de organizar a vida e de dar significado aos mundos interno e externo.
Grandes temas:
· Vedas
· Advaita Vedanta (Upanishads, Bhagavad Gita, Puranas entre outros)
· Mitologia Indiana
· Samkhya
· Sutras
· Tantra
· Budismo e suas escolas

Estudar a filosofia oriental e principalmente em grupo torna-se um caminho para se alcançar  a Verdade que confere ao individuo e todos ao redor dele uma forma de viver mais livre, mais inteligente e objetiva. Se você se interessou, inscreva-se:

O estudo de escrituras sagradas e de grandes Mestres atua não somente contra o karma e a ignorância, mas também é o melhor amigo para nos guiar em tempos difíceis!
Encontros semanais: Toda segunda feira das 20h às 22h
Apostilas enviadas por e-mail.
Valor da Mensalidade: R$ 250,00
Endereço: Avenida Paulista, 1197 (Estação Trianon do Metro)
Contato com a facilitadora Saleela Devi:

Tel.: (11) 9 9463-5825