SRINIVASA
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A história abaixo é de Visnu como Srinivasa. Conta a historia que Visnu veio à terra como
Srinivasa ou Venkateswara casado com Padmavathi, que não era outra senão a sua
consorte a Deusa Laksmi.
Conta-se que Bhrigu e outros rishis estavam fazendo um Yaga (sacrifico
védico) – para o bem estar da humanidade. O sábio Narada chega junto a eles e
pede: “Quem, entre os Deuses da Trindade (Brahma, Visnu e Siva) deve ser
apaziguado com esse sacrifício?
Os sábios entraram num debate, para decidir qual era o Deus a quem
o Yaga ia ser oferecido. Narada que era muito astuto, sugere que cada um dos
três Deuses deveria ser individualmente testado quanto ao seu comportamento e
propõe que o sábio Bhrigu fizesse a escolha final, ao que este aceita.
O velho sábio vai então para Satyalokam, onde Brahma o Deus da
Criação mora e o encontra junto à sua amada esposa Sarasvasti, a Deusa do
Conhecimento, das Artes e da Música, logicamente Brahma não gostou da visita
surpresa. Bhrigu fica com muita raiva por ter sido maltratado por Brahma e o
amaldiçoa a não ter quaisquer templos que o adore.
Assim Bhrigu, decide fazer uma visita a Siva em Kailasa. Ao chegar
lá, tem a bela visão de Siva e Parvati totalmente envolvidos na dança cósmica.
Sentindo-se ofendido por nem ter sido notado por eles, o sábio amaldiçoa Siva a
nunca ter manifestação na forma humana e a ser adorado somente com cinzas e
folhas.
Então restou a visita à Visnu e sua consorte a Deusa Lakshmi em
Vaikuntha. Mas para sua surpresa Visnu e Lakshmi estavam envolvidos em uma aventura
amorosa e também não perceberam sua presença. Indignado pelo desprezo que
recebeu de todos e tomado por uma profunda raiva, Bhrigu chuta Visnu bem no
meio do peito.
Porém Visnu longe de se sentir indignado pela atitude do sábio,
implora por seu perdão e massageia os pés cansados e doloridos do Bhrigu, e ao
fazer este ato de generosidade remove o olho do ego e da ignorância do sábio.
Bhrigu de repente percebe seu erro e louvando ao Lord Visnu, retorna para junto
de seus companheiros sentindo- se um homem castigado.
A Deusa Lakshmi, porém não gostou da atitude seu Senhor, na
verdade ela sentia-se insultada, pela visita repentina e sem aviso do sábio
naquele momento tão inoportuno. Enfurecida, por Visnu não ter punido o sábio,
ela vai embora de Viakuntha, deixando Visnu sozinho. Sem saber viver sem sua
amada Lakshmia, Visnu parte de Vaikuntha à sua procura.
Depois de experimentar tantos sentimentos ruins, Lakshmi decide
purificar-se fazendo penitência na Terra. Narada uni-se a Brahma e Siva para
informar Lakshmi que Visnu esta no topo da montanha Seshachal definhando, sem
comer nem beber por causa dela.
Desesperada Lakshmi pede ajuda aos Deuses Brahma e Siva fazendo um plano
para ajudar Visnu. Siva toma a forma de uma vaca e Brahma de um bezerro.
Lakshmi aparece diante do Rei Cholaraja,, cujo reino inclui a
montanha Seshachal, na forma de gopi (uma vaqueira) e lhe vende os animais. O
rei coloca então a vaca e o bezerro para pastarem junto com seu rebanho, na
montanha. A vaca distanciando – se do rebanho, derrama leite na boca Visnu para
saciar sua fome e sede. O rei ao ver a cena, fica muito irritado e dá ordens a
seus vaqueiros para recuperar a vaca. O
vaqueiro aborrecido com a ordem arremessa um machado na vaca, que assustada
foge para longe, enquanto que o machado ricocheteia numa pedra e volta em
direção ao vaqueiro matando-o.
Ao ver o vaqueiro morto, o rei se arrepende e pede a Lord Visnu
que lhe demonstre misericórdia. Visnu então decide nascer como um humano. O rei
e sua esposa Akasaraja teriam uma filha chamada Padmavathi e ele iria se casar
com ela. Assim decidido devolve a vida
ao vaqueiro.
Vakula é a mulher escolhida para dar à luz ao Senhor Visnu, que
nesta encarnação recebe o nome de Srinivasa.
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Porém Srinivasa nasceu como um plebeu e Padmavathi era uma bela
princesa. Sentindo que o casamento não seria permitido Srinivasa não dormia nem
comia. Vakula sua amada mãe tentava em vão compreender o motivo de tamanha
tristeza. Narada aparece e entende a situação e sugere a Srinivasa se dirija
até o palácio disfarçado de cartomante, procure o rei e organize o casamento da
princesa.
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Vakula, temendo pela vida do filho, também vai ao palácio procurar
pelo rei. Conta sobre o amor de seu filho pela bela princesa e pede que dê suas
bênçãos aos dois ao que o rei concede plenamente. E neste momento feliz, Suka,
o sábio papagaio do rei determina o momento auspicioso para o casamento real.
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No dia do casamento, com todo palácio divinamente enfeitado e
repleto de convidado, Srinivasa chega montado em Garuda, a águia que serve de
montaria de Visnu. O casamento entre Padmavathi e Srnivasa é comemorado com
toda alegria e pompa que os jovens merecem. Lord Visnu ordena então que todos
aqueles que testemunham esta história sejam agraciados com saúde, abundância e
riqueza.
E é desta história védica que nasce o mantra de Srinivasa,
conhecido como Moola Mantra:
Om Namo
Venkatesaaya Namaha
Om
Namo Srinivasaya Namaha
Entoar 108 vezes por dia para receber as bênçãos prometidas pelo
Senhor Visnu.
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